domingo, 10 de fevereiro de 2013

Chef António Nobre respira Alentejo!

na horta com o Chef

Estivemos à conversa com o chefe, onde tivemos oportunidade de o conhecer melhor e fazer um balanço desta nossa passagem pelos restaurantes do grupo M’AR de AR Hotéis.

Na nossa opinião o chefe António Nobre é a personificação da alma gastronómica alentejana, e é de louvar o trabalho que tem desenvolvido ao longo dos anos com mérito e dedicação.
Segundo o chefe “Os portugueses não podem ter vergonha da sua gastronomia (…) A nossa cultura é comer bem, o tacho em cima da mesa. Não podemos negar isso!”

Contou-nos como se iniciou nas lides da cozinha. Foi na marinha, durante o serviço militar que fez a formação nesta área. Regressado à sua terra natal, Beja, obtém o seu primeiro emprego como cozinheiro e é então a partir daqui que começa a construir a sua carreira, solidamente apoiada na cozinha regional. Anos mais tarde, surge a oportunidade de abraçar um novo desafio, o de chefiar a equipa do restaurante Sabores do Alentejo do hotel M’AR de AR Muralhas, na altura Hotel da Cartuxa. Posteriormente assume também as mesmas funções desta vez na segunda unidade do grupo, o Hotel M’AR de AR Aqueduto, onde, no restaurante Degust’AR tem a possibilidade de criar uma oferta gastronómica contemporânea. Aqui, assistimos à harmonia perfeita entre os produtos e técnicas regionais e os sabores mediterrânicos.

Para além das suas funções como chefe de cozinha, desempenha ainda um papel relevante na promoção da sua região e está sempre disponível a partilhar os segredos da gastronomia alentejana, seja através do seu livro “Entre Coentros e Poejos”, da colaboração com revistas e jornais e ainda das aulas de cozinha no Hotel M’AR de AR Muralhas.

Homem de palavra fácil e emoção ao falar dos sabores do seu Alentejo, o chefe Nobre revela-nos a importância e o trabalho que a Confraria Gastronómica do Alentejo, da qual é confrade, tem realizado no levantamento do receituário regional. Para ele, iniciativas deste género e outras que que contribuam para a preservação do nosso património gastronómico devem ser valorizadas e são garantia da manutenção da nossa identidade.

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